Os Surdos, de maneira geral, lutam constantemente por acessibilidade e recursos que lhes possibilitem uma inserção real na sociedade.
Há muitos anos, o Grupo da Fraternidade Scheilla vem trabalhando nessa direção. Eles formaram o Grupo de Estudos Surdos Espíritas e hoje estão desenvolvendo um dicionário LIBRAS-português para contemplar os termos utilizados para se falar sobre a Doutrina Espírita.
LIBRAS é a Língua Brasileira de Sinais, a língua materna dos Surdos. É a primeira língua que eles aprendem e utilizam. A LIBRAS é uma língua oficial do Brasil, e o direito a intérpretes em diversos espaços de circulação social já é assegurado por lei. Em escolas e universidades, já há investimento e procura por profissionais que visem a garantir esse direito aos estudantes.
Da mesma maneira, as Casas Espíritas devem se atentar para essa realidade, de modo a acolher adequadamente os frequentadores que cheguem em busca de consolo, instrução e trabalho.
Para ampliar essa conscientização e divulgar o trabalho já realizado com tanto empenho, o Grupo de Estudos Surdos Espíritas está realizando um Ciclo de palestras com o tema "Acessibilidade dos Surdos nas casas espíritas".
As atividades acontecem sempre às quartas-feiras. O endereço do Grupo Scheilla é Rua Aquiles Lobo, 52 - Floresta (mapa).
Assista ao vídeo abaixo, produzido pela União Espírita Mineira, a respeito da ocasião em que os trabalhadores do Grupo puderam apresentar parte desse trabalho:
A Mocidade do Grupo Scheilla pertence à Regional Noroeste de BH. Durante a XXXV COMEBH (Confraternização das Mocidades Espíritas de Belo Horizonte) desta regional, em que estava presente uma jovem surda, todos os jovens do encontro aprenderam a cantar a música "Quando penso em Jesus", de Willi de Barros, acompanhada dos sinais, em LIBRAS.
É emocionante assistir ao vídeo e sentir a fraternidade que os envolvia e unia no momento da música!
